Vinte anos atrás estava dirigindo para a faculdade bem cedo, estava indo fazer uma prova que começava às 7:30 da manhã. Dois quarteirões de casa fui pegar alguma coisa no console do carro e bati em um carro que estava estacionado na rua.
Como estava pertinho de casa, meus pais conseguiram me ajudar e consegui chegar a tempo de fazer a prova, mas é como se eu não tivesse chegado. Minha cabeça estava lá no acidente me culpando e pensando em tudo que podia ter acontecido para aquele acidente não acontecer.
Você provavelmente já passou por uma situação similar, não?
Sabe qual pode ser a maior culpada para a falta de produtividade e acesso à nossa inteligência?
A culpa.
Isso mesmo. A gente não percebe, mas enquanto estamos nos culpando sobre algo não estamos fazendo mais nada além disso.
Quanto do seu dia você acha que você perde se culpando por algo que já aconteceu e imaginando diferentes cenários em que você estaria agora se você tivesse feito outra coisa?
O quanto desse pensamento todo serve para alguma coisa?
Como tudo, o que nos transforma não é tentar nos controlar para não pensarmos demais, isso só está gerando mais trabalho e pensamento ainda.
O que nos transforma é perceber que o que fazemos muitas vezes é inútil, não vai mudar nada. Quando enxergamos isso, a chance de pensarmos demais da próxima vez reduz radicalmente e nos vemos de volta à realidade mais rapidamente.
A melhor forma que conheço de acelerar esse processo é através da exploração. A nossa imersão tem justamente essa função. Se você quer se culpar muito menos não deixe de participar: https://www.jazzz.in/imersao-jam
Abração,
Robin.
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