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O perigo de ter que saber tudo


Eu sou um sabichão em recuperação. Adoro a expressão em inglês pra isso “a recovering know-it-all”.


Isso mesmo, eu sempre tinha que saber tudo, passei grande parte da minha vida assim. Todo meu bem-estar estava depositado em saber. Se eu não soubesse eu inventava que sabia, chegando até o ponto de às vezes fabricar uma verdade (também conhecido como mentir).


Passava mais tempo preocupado se eu sabia ou não e qual era o impacto disso na minha imagem e tudo mais, do que realmente fazendo algum trabalho produtivo ou curtindo a vida de forma leve e despreocupada.


Hoje em dia eu não tenho mais que saber tudo, até porque percebi que além de ser impossível, é desnecessário.


É claro que ainda dou umas escorregadas e acho que o mundo vai acabar se eu não tiver uma informação específica, mas está cada vez mais raro.


Abrir mão de ter que saber tudo além de me tornar uma pessoa menos mala e mais agradável de se conviver, me trouxe uma leveza e uma plenitude muito grande, além de uma conexão maior com as pessoas e uma facilidade maior no meu trabalho.


Agora olha que louco, eu tive que abrir mão de saber das coisas pra alcançar aquilo que eu buscava quando ia atrás de saber de tudo: plenitude, paz, leveza, tranquilidade, estar de bem com a vida, produtividade, performance, criatividade e posso continuar o dia todo com essa lista.


A pergunta que quero fazer pra você ao final disso tudo é muito simples, e pode me responder diretamente:


Atrás do que você está correndo que você acha precisa ter, como eu achava que tinha que saber tudo?


Talvez olhar no sentido oposto te surpreenda.


Abração,


Robin.


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